sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Olimpíadas de Pequim

Vi boa parte da abertura das Olimpíadas de Pequim. Estava curiosa, coloquie o relógio para despertar as 08h00 para não ter perigo de perder a hora e fiquei bonitinha na cama, embaixo das cobertas ouvindo a chuva lá fora e vendo Ana Maria Braga enquanto a Olimpíada não vinha.Gosto muito de ver as aberturas e encerramentos, seja da Olimpíada ou Copa do Mundo, sempre são espetáculos grandiosos, onde além da tecnologia, também é muito importante o fator humano e também, pq o meu lado nacionalista e um pouco piegas adora ficar emocionado e as vezes chegar as lágrimas quando vê nossa bandeira tremulando (melhor ainda se for em câmera lenta) e nossos atletas entrando no estádio. Dá um baita orgulho do Brasil, do nosso esporte, da nossa gente e de mim mesma por fazer parte desse país. Mas a abertura de hoje foi, diria assim, bem chinesa, bem zen; pelo menos até onde eu vi, logo após nossos atletas adentrarem ao estádio, como diria um locutor de futebol antigo. Foi um banho de história, de cultura milenar, de tradição, mas faltou um detalhe pequeno, faltou emoção, faltou aquele arrepio a cada novo assunto enfocado. Talvez porque desta vez, foi muito difícil separar toda aquela beleza, da poluição existente no país, parece um contrassenso, um povo que cultua tanto a natureza, estar acabando com o que eles tem como sagrado. Dificil também esquecer do Tibet, enqto. os seguidores de Confucio faziam uma coreografia maravilhosa e pareciam flutuar. Dificil também esquecer das lutas internas e do trabalho quase escravo de milhões de pessoas, enquanto as 56 etnias eram tão bem representadas. Que pena, naquela que é considerada a maior Olimpíada até hoje, o encanto se foi, e o que era vidro se quebrou.