domingo, 28 de setembro de 2008

50 Anos


Hoje fui a comemoração de 50 anos de casamento de meus tios Yvonne e Zezé. Ótima chance de reencontrar toda a família, tios, tias, primos, primas próximos e aqueles mais distantes, que só encontramos nos casamentos e enterros.
Nos dias de hoje um casal chegar aos 50 anos de casados é praticamente um milagre, nem tanto pela idade, já que a perspectiva de vida aumenta a cada ano, mas pelo casamento em si.
E não estou falando de casamento de fachada, do tipo pra inglês ver, mas sim de casamento no duro, tipo pra toda vida com amor. Só isso já é motivo pra festa de uma semana.
Nesses eventos sempre descubro mais alguma coisa sobre meus pais quando jovens, pelas histórias contadas, pelos primos deles e fico imaginando meu pai, Sr. sério e compenetrado, aprontando na escola, ou levando o primo pequeno pra pizzaria depois do jogo do Juventus.
Pena que não fiquei sabendo dessas histórias enqto podia tirar um sarro dele. Mas com essas novidades é possível descer pai e mãe do pedestal sacrossanto em que as vezes os colocamos, esquecendo que são pessoas como nós, e que erram, aprontam, foram jovens e divertidos.
As vezes acho que todos deveríamos usar crachás com os nomes e filiação, pq. encontramos pessoas que nos conheceram qdo eramos bebês, então os cumprimentos geralmente são:
- Oi, sou a Teresinha filha do Didinho e da Nair.
- Olha só, eu conheci vc pequenininha..., sou a prima...., primo...., filho da prima.... E por aí vai.
Mas sempre é muito divertido encontrar a turma toda. Tiramos uma foto das primas, são 07 mulheres entre 55 e 35 anos, na mesma hora lembrei de outra foto, tirada quando nossos avós fizeram também 50 anos de casados lá pelos anos 70, qdo eramos adolescentes e crianças. Vai ser interessante comparar as duas.
Pra finalizar a comemoração teve a jogada do buquê da noiva para as solteiras ansiosas. Quem levou foi uma prima de meu pai, viúva que com muito bom humor nos convidou a todos para seu casamento e aproveitou e pediu uma forcinha pra encontrar o noivo.