Gostaram da mudança no cabeçalho do blog?
É a foto de um cartaz do artista Pierre Mendell, cuja exposição visitei há um ano atrás. Neste cartaz está a palavra Tolerância, formada por vários caracteres de idiomas diferentes.
Achei interessante usar esse cartaz para ilustrar meu blog, pq. talvez seja isso que esteja faltando ao mundo e quando digo mundo não é só o geográfico, é também e talvez principalmente o pessoal.
Tolerância vem do latim "tolerare" e significa sustentar, suportar.
Quantos de nós, e me incluo, tem suportado aquela indelicadeza do vizinho, a falta de paciência do companheiro ou companheira, aquela fechada no transito; sem um xingamento, um pensamento de vingança ou uma cara amuada?
Talvez essa falta de tolerância com o outro e com nós mesmos, é que esteja por trás de tantas guerras e tanta violência.
Onde está a tolerância com nós mesmos, por aqueles pequenos erros que cometemos e sobre os quais ficamos nos culpando durante muito tempo.
Estou pensando isso, talvez pq. esteja perto do meu aniversário. Vou fazer 48 anos. E a cada dia me convenço mais que a idade só tem me trazido boas coisas.
Uma delas é justamente o pensar sobre vários assuntos.
A experiência ensina que se não abrirmos nossos olhos, ouvidos e coração as coisas novas que vão surgindo, ficamos cada vez mais intolerantes, pq o medo do novo passa a dominar nossa vida e não aceitamos o que nos parece diferente, que vai exigir que se pense a respeito, que se mude o jeito de agir.
Tudo bem, já não curto a balada ou rave, até acho meio chato, mas isso não quer dizer que minha opinião tenha que prevalecer e que eu pentelhe meus sobrinhos que vão para a balada.
Mas ao mesmo tempo, eles me trazem novidades dessa balada, músicas novas, comportamentos diferentes, com os quais eu aprendo.
Ser mais velho não é sinônimo de poder, mas de uma visão diferente do mundo através do que já foi vivido e da perspectiva do que virá adiante.
Sei que tenho um tempo limitado para realizar meus sonhos e isso é interessante, pois continuo sonhando, só que agora com mais objetividade. Se quero fazer algo novo, não fico adiando, pensando se farei ou não, se é interessante ou não, vou e faço. Assim acabo construindo e realizando mais coisas do que quando mais jovem.
Aproveito muito mais o aqui e agora.
O que passou, foi bom, mas passou.
O que vem por aí? Quando chegar eu descubro...
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
Férias Animais
Bom Ano Novo para todos!!!!
Já fizeram aquelas promessas de ano novo que não conseguem sobreviver até o fim do ano??
Eu já fiz as minhas. Dessa vez nada de miraculoso, como ficar rica até o meio do ano, mesmo não jogando na loteria e não tendo parente rico as portas da morte.
Estou mais realista, nem foram promessas, foram compromissos assumidos, não com o novo ano, mas comigo mesma, e olha que sou bem exigente.
Mas tudo isso é pra contar que a Capitu estava em férias no interior, na casa da mãe do Jorginho. Ela foi passar o Natal e Final de ano com seus priminhos:
Dudu, um senhor de aprox. 10 anos;
Filó, irmã do Dudu, igualmente idosa;
Lancelot, fox paulistinha, garanhão da casa com 01 anos e
Amelie, uma linda vira-lata negra considerada o negativo da Capitu com aprox. 09 meses.
Além da Samantha, uma linda gata de olhos azuis.
Foi muito divertido ver essa turma toda se conhecendo, brincando e brigando o tempo todo.
Claro que o Dudu, por ser o patriarca não queria conversa com ninguém e soube marcar muito bem o seu território. Os outros evitavam passar muito perto de onde ele estava, principalmente se tivesse comida por perto, senão a bronca era geral, ele rosnava e mostrava que ainda tem força.
Fiquei com pena do Lancelot, de nome tão galante e o único com pedigree, mas baixinho que só ele e o único não castrado da turma toda.
Ele tentou em vão durante muitos dias conquistar o coração da prima da cidade e também da Amelie, mas o máximo que conseguia era levar umas mordidas na orelha.
Quanto a relação de amizade entre a Capitu e a Samantha, se resumiu a alguns arranhões que a Samantha deu no focinho da Capitu, que ia sempre lá mexer com ela que estava quietinha no seu soninho na cadeira ou sobre o balcão.
Por sorte e graça de S. Francisco, nenhum deles caiu na piscina, mesmo quando vinham correndo e desviavam dela a milímetros da borda.
Na hora de vir embora, colocamos a Capitu no carro e pularam lá dentro a Amelie e o Lancelot, tiramos os dois e a Amelie ficou chorando do lado de fora.
Durante dois dias a Capitu ficou jururu, tristinha, quietinha aqui em casa.
Mas agora já voltou ao normal, mastigando tudo que vê pela frente.
Mas as vezes ela olha pra gente com aquela carinha, parecendo dizer: "e aí, quando a gente volta pra casa dos primos?"
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